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TERROR
Arma serve para abater aviões
FBI prende homem que tentou vender míssil
DA REDAÇÃO
O FBI (polícia federal dos EUA)
anunciou ontem a prisão de um
homem suspeito de planejar a
venda de um míssil terra-ar a terroristas. Não estava claro se a operação teria ligação com a rede terrorista Al Qaeda, responsável pelo
11 de Setembro.
O suspeito, um britânico cujo
nome não foi divulgado, foi detido em Nova Jersey após uma investigação da qual participaram
autoridades britânicas e russas.
Segundo o FBI, o homem teria,
nos EUA, importado um míssil de
fabricação russa Igla -que tem
alcance de quatro quilômetros e
sistema infravermelho- a fim de
vendê-lo a extremistas islâmicos.
Mas o comprador era um agente
disfarçado do FBI.
Na fita de áudio gravada pelo
agente, citada pela rede de TV britânica BBC, ouve-se a voz do traficante de armas afirmando desejar
que o míssil fosse usado para abater um grande avião de passageiros. O FBI negou que o avião em
questão fosse o avião oficial do
presidente George W. Bush.
Ainda segundo a BBC, o míssil
teria custado US$ 85 mil e teria
chegado ao porto de Baltimore
(EUA) disfarçado como equipamento médico.
A preocupação com o uso de
mísseis de pequeno porte, que podem ser disparados por um mecanismo apoiado sobre o ombro,
em ataques a aviões comerciais
cresceu em novembro, após o ataque malsucedido a um jato israelense em Mombaça (Quênia).
Em junho, os líderes que participaram da cúpula do G8 em
Evian (França) adotaram medidas para restringir a venda desse
tipo de arma.
Nos EUA, o Departamento da
Segurança Interna pediu às empresas de tecnologia que desenvolvam tecnologia capaz de proteger os aviões desse tipo de míssil. Washington também enviou
especialistas em segurança da
aviação ao Iraque e a capitais na
Europa e na Ásia para examinar
aeroportos.
Com agências internacionais
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