São Paulo, terça-feira, 13 de novembro de 2001

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EUA reforçaram segurança após 11 de setembro

DA REDAÇÃO

Os EUA reforçaram a segurança em aeroportos depois dos atentados de 11 de setembro no país, realizados com aviões sequestrados.
Além de revistas mais completas de bagagens e passageiros, a FAA (departamento de aviação norte-americano) passou a exigir que os passageiros mostrassem documentos de identidade na hora do embarque e proibiu o transporte de diversos objetos cortantes ou que possam ser usados como armas na bagagem de mão, que passou a ser limitada a um item por pessoa.
O governo federal mobilizou ainda 7.000 soldados da Guarda Nacional para reforçar a segurança nos aeroportos e deve destacar mais 9.000 para trabalhar durante as festas de fim de ano.
Medidas de segurança adicionais também foram adotadas dentro dos aviões, como o reforço das portas da cabine dos pilotos e a presença de agentes federais durante os vôos. Outras medidas, como a instalação de câmeras na cabine de passageiros, estão sendo estudadas.
Uma nova lei para intensificar as medidas de segurança nos aeroportos tramita no Congresso norte-americano. Uma versão republicana da lei, segundo a qual os funcionários responsáveis pela revista de bagagens e passageiros devem responder ao governo federal -mas não necessariamente ser funcionários públicos-, foi aprovada pela Câmara dos Deputados. O Senado, porém, votou pelo projeto de lei democrata, que obriga a transferência de todos os trabalhadores que lidam com a segurança em aeroportos à folha de pagamentos do governo.



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