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REINO UNIDO
Afirmação é da revista "Sunday Business"
Hackers assumem
satélite britânico
do "Le Monde"
Nem o próprio Ian Fleming poderia fazer melhor. Hackers assumiram o controle de um satélite
militar do Reino Unido do tipo
Skynet, especializado em telecomunicações.
A história foi publicada no mês
passado pelo semanário financeiro
britânico "Sunday Business". Ela
dá a impressão de ter saído diretamente de um romance do criador
do agente 007, James Bond.
Citando fontes próximas do serviço britânico de segurança, a revista britânica afirma que a órbita
do satélite foi modificada há mais
de um mês.
O governo teria recebido um pedido de resgate dos hackers, em
troca do fim desse novo tipo de sequestro.
Mas, desde o anúncio do ato de
pirataria, pairam dúvidas sobre a
veracidade dos fatos.
A informação não foi confirmada por outros jornais ou revistas
ingleses, e os especialistas consideram quase impossível que alguém
assuma o controle desse tipo de satélite desde o exterior.
Assim, não se sabe se é uma brincadeira de mau gosto, um blefe
monumental ou um sequestro
real.
Seja como for, o silêncio do Ministério britânico da Defesa com
relação à notícia publicada pela revista é preocupante.
Os observadores do Norad (Comando Norte-americano de Defesa Aeroespacial) já notaram que
dois satélites ingleses Skynet se
desviaram de sua trajetória normal, há vários dias.
Mas um dos responsáveis pelo
CNES (Centro Nacional de Estudos Espaciais) minimizou a importância da informação, precisando que é muito provável que essas modificações de trajetória sejam obra dos próprios militares ingleses, e não de piratas.
Assim, a hora é mais de hipóteses
do que de certezas.
Uma possibilidade é que os hackers contem com algum cúmplice
interno.
Se for esse o caso, será preciso levar a sério a ameaça de desvio.
Também é possível que tudo não
passe de um blefe audacioso, que
estaria visando o pagamento de
um resgate.
Se essa última hipótese for a correta, o herói criado pelo autor Ian
Fleming poderá continuar vivendo
suas aventuras na tela, e não na vida real.
Tradução de
Clara Allain
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