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14 milhões de adolescentes engravidam por ano
de Nova York
A gravidez entre adolescentes é
um dado que vem preocupando os
analistas em saúde reprodutiva. A
cada ano, 14 milhões de mulheres
pelo mundo, entre os 15 e os 19
anos, têm filhos. Somente 1,3 milhão dos partos acontece em países
desenvolvidos.
O recordista de grávidas adolescentes é a Ásia (5,7 milhões). Os
dados foram baseados em relatório divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Vem crescendo, em proporção,
também o número de adolescentes
que recorrem ao aborto para evitar
a gravidez -indesejada em duas
de cada cinco ocorrências.
No Brasil, a cada 1.000 adolescentes grávidas, 32 recorrem ao
aborto. Somente República Dominicana (onde também é proibido)
e EUA (legalizado) têm taxas
maiores: 36.
Em comparação há uma década,
a gravidez entre adolescentes aumentou cerca de 7% globalmente
(12% na América Latina).
Segundo o instituto responsável
pela divulgação das pesquisas, a
gravidez entre adolescentes implica uma série de novos problemas.
A diminuição da idade da primeira
relação sexual, com o consequente
aumento de risco de contração de
doenças é um deles. Cerca de 50%
das mulheres latino-americanas
iniciam a vida sexual antes dos 18
anos. O número cresce para 75%
em países desenvolvidos e 90% em
vários países da África.
O relatório apregoa que, adiar a
gravidez, permite um posicionamento melhor da mãe, a constituição de condições para ter filhos e
um planejamento mais detalhado.
Mas, nesse campo, o documento
traz também uma análise social:
em vários lugares, ter um filho antes dos 20 anos faz parte da cultura
local. Em países como Índia, Filipinas e Paquistão, 80% das grávidas
estão compreendidas em idades
inferiores a 24 anos.
(MaD)
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