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Países já têm
negociações
da Redação
As duas Coréias já engatinham rumo à reunificação.
O intrincado caminho começa com as negociações,
iniciadas em dezembro, para substituir o armistício de
53 por uma acordo de paz.
Tecnicamente, Coréia do
Sul e Coréia do Norte ainda
estão em guerra, pois nunca formalizaram o fim das
hostilidades iniciadas em
1950 e encerradas três anos
depois. As negociações
atuais contam com a participação de China e EUA, os
principais "padrinhos
políticos" das Coréias.
O papel de Pequim é curioso. Nos anos 50, desempenhou papel crucial no esforço militar norte-coreano. Atualmente, aumenta o
fosso ideológico com o vizinho ao aprofundar seu
mergulho no capitalismo,
política implementada pelo
Partido Comunista.
O presidente da China,
Jiang Zemin, afirma não
poder abandonar "um
irmão de tantas batalhas",
referindo-se à Coréia do
Norte. Pequim, no entanto,
já mostrou irritação diante
da hesitação norte-coreana
na hora de embarcar em reformas econômicas.
Na tentativa de atiçar o
apetite norte-coreano por
abertura na economia, Kim
Dae Jung levantou restrições que existiam nas relações bilaterais, a fim de alavancar negócios e intercâmbio cultural com o vizinho do norte.
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