São Paulo, domingo, 14 de junho de 1998

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Países já têm negociações

da Redação

As duas Coréias já engatinham rumo à reunificação. O intrincado caminho começa com as negociações, iniciadas em dezembro, para substituir o armistício de 53 por uma acordo de paz.
Tecnicamente, Coréia do Sul e Coréia do Norte ainda estão em guerra, pois nunca formalizaram o fim das hostilidades iniciadas em 1950 e encerradas três anos depois. As negociações atuais contam com a participação de China e EUA, os principais "padrinhos políticos" das Coréias.
O papel de Pequim é curioso. Nos anos 50, desempenhou papel crucial no esforço militar norte-coreano. Atualmente, aumenta o fosso ideológico com o vizinho ao aprofundar seu mergulho no capitalismo, política implementada pelo Partido Comunista.
O presidente da China, Jiang Zemin, afirma não poder abandonar "um irmão de tantas batalhas", referindo-se à Coréia do Norte. Pequim, no entanto, já mostrou irritação diante da hesitação norte-coreana na hora de embarcar em reformas econômicas.
Na tentativa de atiçar o apetite norte-coreano por abertura na economia, Kim Dae Jung levantou restrições que existiam nas relações bilaterais, a fim de alavancar negócios e intercâmbio cultural com o vizinho do norte.



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