São Paulo, quinta-feira, 14 de julho de 2011

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EUA dizem que podem precisar de estímulo

LUCIANA COELHO
DE WASHINGTON

Ben Bernanke, o presidente do Federal Reserve (banco central americano), pintou um cenário sombrio ontem para a economia americana.
Apesar de insistir em depoimento semestral ao Congresso que está em curso uma recuperação lenta, porém gradual, ele admitiu "ser possível" que a fragilidade persista mais que o esperado.
Nesse caso, novas medidas políticas de estímulo se fariam necessárias. Entre as opções estariam retomar a compra de títulos da dívida ou empurrar para a frente a data de vencimento dos papeis mantidos pela instituição grande parte comprada para evitar a quebradeira geral.
Outra opção é reduzir ainda mais a taxa básica de juros da economia, hoje em 0,25% ao ano. "Nossa experiência com esse tipo de política econômica é limitada, e empregá-la aumentaria possíveis riscos e custos", alertou Bernanke ao Congresso. "Mas um planejamento prudente requer que avaliemos alternativas de estímulo caso as condições exijam."
Ontem, a agência Moody´s colocou o crédito dos EUA em "revisão", com a possibilidade de ser rebaixado. A razão foi o fato de haver "possibilidade crescente" de o país ser obrigado a dar calote.


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