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São Paulo, terça-feira, 14 de outubro de 2003

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Cresce número de suicídios entre soldados

DA REDAÇÃO

O Exército dos EUA enviou especialistas em saúde mental ao Iraque para estudar o aumento do índice de suicídios em suas fileiras. Segundo a edição de ontem do jornal "USA Today", 14 soldados se mataram nos últimos sete meses no Iraque -uma taxa anualizada de 17 suicídios para cada 100 mil soldados, bastante superior à média de 10 a 13 suicídios para cada 100 mil que vigora no Exército.
Além disso, mais dez mortes no Exército e outra na Marinha também poderiam ser resultado de suicídio, segundo o jornal.
"A quantidade de suicídios causou preocupação no Exército", declarou o coronel Elspeth Cameron Ritchie, psiquiatra do Exército que trabalha na análise dos casos. "Haveria algo especial acontecendo no Iraque em que deveríamos prestar atenção?"
Segundo o jornal, a maior parte dos suicídios ocorreu depois que o presidente George W. Bush anunciou o fim dos principais confrontos, em 1º de maio.
Depressão, tensão pela falta de segurança, tempo mais longo de serviço e fácil acesso a armas poderiam contribuir com o problema, afirmaram especialista.
"Não é preciso mais do que um segundo para achar uma arma, colocá-la contra a cabeça e apertar o gatilho", disse Ritchie.
Desde o início da guerra, em 20 de março, o Exército enviou de volta aos EUA, por problemas de saúde mental, 478 soldados.


Com agências internacionais

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