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PERU
Turistas ficam isolados em Machu Picchu
DA REDAÇÃO
Um desprendimento de gelo do
alto do monte nevado La Verónica bloqueou na madrugada de
ontem o acesso a Machu Picchu,
sítio arqueológico e turístico do
Peru, deixando pelo menos 1.200
turistas isolados na região.
Estimativas chegam a 3.200 pessoas sem condições de voltar das
ruínas do Império Inca. A ponte
que ligava o vilarejo de Chilca ao
caminho inca, que leva a Machu
Picchu, foi derrubada pelo transbordamento do rio Yuracmayo.
Segundo o Instituto de Defesa
Civil peruano, a neve causou a
inundação do rio por volta das 2h.
Plantações da região foram destruídas, e, com a obstrução da
ponte e da estrada de ferro, as viagens entre cidade de Cuzco e o
ponto turístico -distantes 70 km
entre si- foram interrompidas.
Aurora Prato, porta-voz da PeruRail, que opera os trens da região, disse que não há notícia de
feridos. Como cerca de 400 metros de trilhos estavam soterrados
ou debaixo d'água, a empresa não
apresentou previsão de retomada
do itinerário.
Ainda de acordo com a Defesa
Civil, embora providências já tenham sido tomadas -como a
mobilização de máquinas e pessoal-, a remoção dos obstáculos
não pôde ser iniciada imediatamente por causa dos trechos que
permaneceram alagados.
Percorrido a pé, o caminho entre a civilização urbana e a ruína
inca toma de dois a quatro dias de
viagem, em passeios organizados
por guias turísticos -contra cinco horas de trem até Cuzco.
Uma operadora de turismo disse à Folha que pelo menos um de
seus clientes brasileiros ficou isolado na localidade, mas que ontem ele já havia conseguido acomodação e passava bem.
Situadas a 2.560 metros de altitude, as ruínas de casas e templos
em Machu Picchu ("montanha
velha", em quéchua) são o maior
destino turístico peruano.
Com agências internacionais
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