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ORIENTE MÉDIO
Israelenses matam um líder do Hamas
Organizações palestinas discutem futuro da Intifada e atentados
DA REDAÇÃO
Profundamente divididas, as
principais organizações palestinas têm realizado encontros secretos para chegar a um consenso
sobre a Intifada (levante contra a
ocupação israelense) e para estabelecer se os atentado suicidas são
ou não uma arma legítima contra
Israel. A informação é do diário
"The Washington Post".
O objetivo das discussões seria
compor uma frente palestina unificada para definir qual deve ser a
posição dos grupos palestinos no
atual conflito. Os palestinos querem agir com uma coesão ideológica e política que sirva de base
para um programa nacional que
leve a um governo de coalizão e
até mesmo à suspensão dos atentados suicidas, disse o "Post".
As conversas, que acontecem há
cerca de um mês, envolvem 12
grupos, entre eles o Fatah, do presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Iasser Arafat, e
os extremistas islâmicos Hamas e
o Jihad Islâmico. Os dois últimos
já disseram que seguirão cometendo atentados terroristas contra
civis israelenses.
Mediadores dos EUA e da Europa e emissários de Arafat estiveram presentes nas discussões.
Israel minimizou as conversações, afirmando que os palestinos
estão querem fazer relações públicas para melhorar sua imagem,
desgastada pelos atentados.
"Eles tentaram eliminar o terrorismo por consenso. Nós já vimos
isso antes, e nunca funciona", disse Raanan Gissin, porta-voz do
primeiro-ministro israelense,
Ariel Sharon.
Autoridades palestinas e israelenses se reuniram ontem para
discutir o plano oferecido por Israel de desocupar primeiro Gaza e
depois cidades da Cisjordânia em
troca de a ANP impedir que a região seja usada para lançar ataques terroristas.
Os palestinos disseram que Israel está disposto a sair apenas da
faixa de Gaza. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Shimon Peres, rebateu dizendo que, em Gaza, a ANP tem mais condições de manter a segurança, o que não ocorreria na Cisjordânia.
Líder do Hamas
Forças israelenses mataram
Nasr Jarrar, 44, um dos principais
líderes do Hamas na Cisjordânia.
Sua casa, na vila de Tubas (norte
da Cisjordânia), foi bombardeada
e seu corpo foi encontrado no
meio dos escombros. Outro palestino morreu no ataque.
Jarrar, que andava de cadeira de
rodas após se ferir fabricando
uma bomba, era acusado de envolvimento em atentados. O Hamas prometeu vingança.
Com agências internacionais
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