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De Vido, alvo favorito da oposição, fica
DE BUENOS AIRES
Suspeitas de corrupção
não impediram Cristina
Fernández de Kirchner de
manter em seu gabinete
um dos mais contestados e
poderosos ministros de
Néstor Kirchner, Julio de
Vido (Planejamento).
À frente das obras públicas, De Vido foi retratado
pela oposição como um
símbolo da corrupção no
governo Kirchner. Foi na
esfera de seu ministério
que ocorreu o chamado
caso Skanska, o pagamento de propinas a membros
do governo pela construtora sueca com este nome
para a construção de um
gasoduto.
Foi um subordinado a
De Vido, o ex-presidente
da agência reguladora de
rodovias Claudio Uberti,
quem convidou para um
vôo particular o empresário venezuelano Guido
Antonini Wilson, que tentou entrar em Buenos Aires com uma mala contendo US$ 800 mil de origem
ainda não esclarecida durante a última visita do venezuelano Hugo Chávez à
Argentina.
A permanência de De
Vido foi duramente criticada pela oposição.
Além de De Vido, permanece no governo Nilda
Garré (Defesa), que é investigada pelo suposto
contrabando de armas para os EUA. Sua saída também era tida como provável, embora ela negue
qualquer envolvimento no
caso e o governo tenha
contra-atacado -o juiz
que iniciou a causa contra
ela, Guillermo Tiscornia,
será julgado por suposto
mau exercício de suas funções e pode perder o cargo.
(RR)
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