São Paulo, quinta-feira, 15 de novembro de 2007

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De Vido, alvo favorito da oposição, fica

DE BUENOS AIRES

Suspeitas de corrupção não impediram Cristina Fernández de Kirchner de manter em seu gabinete um dos mais contestados e poderosos ministros de Néstor Kirchner, Julio de Vido (Planejamento).
À frente das obras públicas, De Vido foi retratado pela oposição como um símbolo da corrupção no governo Kirchner. Foi na esfera de seu ministério que ocorreu o chamado caso Skanska, o pagamento de propinas a membros do governo pela construtora sueca com este nome para a construção de um gasoduto.
Foi um subordinado a De Vido, o ex-presidente da agência reguladora de rodovias Claudio Uberti, quem convidou para um vôo particular o empresário venezuelano Guido Antonini Wilson, que tentou entrar em Buenos Aires com uma mala contendo US$ 800 mil de origem ainda não esclarecida durante a última visita do venezuelano Hugo Chávez à Argentina.
A permanência de De Vido foi duramente criticada pela oposição.
Além de De Vido, permanece no governo Nilda Garré (Defesa), que é investigada pelo suposto contrabando de armas para os EUA. Sua saída também era tida como provável, embora ela negue qualquer envolvimento no caso e o governo tenha contra-atacado -o juiz que iniciou a causa contra ela, Guillermo Tiscornia, será julgado por suposto mau exercício de suas funções e pode perder o cargo. (RR)


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