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Explosão mata três em ônibus universitário
DA REDAÇÃO
Dois estudantes e um motorista
iraquiano morreram ontem,
quando o ônibus que eles estavam, da Universidade de Tikrit,
atingiu uma mina terrestre antitanque em uma estrada a oeste da
cidade, no norte do país.
A explosão, que ocorreu quando a maioria dos estudantes já tinha sido deixada em casa, destruiu a parte frontal do ônibus e
foi vista a quilômetros de distância, disse o comando americano.
O único sobrevivente, um universitário sentado na parte traseira
do veículo no momento da explosão, foi gravemente ferido.
Na mesma região, nas cercanias
de Baquba, onde um carro-bomba explodiu anteontem, três confrontos entre soldados dos EUA e
supostos insurgentes resultaram
na morte de sete suspeitos.
Em Abu Kharma, a 15 km de
Baquba, quatro suspeitos foram
mortos e um soldado dos EUA foi
ferido em um tiroteio durante
uma ação militar para capturar
insurgentes. Na operação, 31 supostos rebeldes foram detidos, e
19 fuzis e seis granadas-foguetes
foram apreendidos, além de munição e explosivos.
Em Khalas, a 10 km de Baquba,
soldados dos EUA atiraram e mataram dois homens que cavavam
um buraco no chão aparentemente para plantar uma mina. E
em Jalula, perto de Tikrit, um homem foi morto ao atacar a tiros
um grupo de militares.
Estrangeiros detidos
Um grupo de parlamentares
britânicos disse que há inúmeros
cidadãos europeus e americanos
entre um grupo de supostos rebeldes iranianos que foi detido no
Iraque e pode ser extraditado para o Irã. O Conselho de Governo
Iraquiano ordenou, em dezembro, a expulsão do país de membros do grupo rebelde Mujahidin
do Povo detidos pelos EUA.
"Não há nenhuma dúvida de
que, se isso acontecer, estaremos
condenando essas centenas que
estão no Iraque à imediata tortura
e à morte", disse Win Griffiths,
parlamentar trabalhista.
A Embaixada do Irã em Londres declarou que apenas os líderes rebeldes deverão ser punidos.
Os demais deverão ser liberados.
Segundo o lorde Corbett, entre
os detidos há inúmeros cidadãos
americanos e europeus, incluindo
britânicos.
A Chancelaria britânica, no entanto, diz que não tem informação sobre cidadãos britânicos detidos no Iraque.
O Canadá já declarou ter 20 cidadãos seus entre os presos e
exortou os EUA a não extraditá-los para o Irã.
Com agências internacionais
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