|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Retomada de obra simboliza saída da crise
DO ENVIADO A SANTIAGO
Às margens do rio Mapocho, que corta Santiago
de leste a oeste, o maior
projeto imobiliário e comercial do Chile funciona
como um termômetro da
economia local.
Com investimentos de
US$ 500 milhões, o Costanera Center prevê uma
torre de 70 andares com
300 lojas. Mas, com a crise, a obra foi paralisada
por 11 meses em 2009, demitindo 2.800 pessoas.
Retomou atividades em
dezembro, com a reativação da economia chilena,
que recuou 1,8% no ano.
Se, por um lado, a retomada mostra efetividade
nas ações anticrise do governo, evidencia também
problemas estruturais da
economia chilena, como o
desemprego, que girou em
9% por toda a década. O
Chile saiu de um crescimento médio de 6,6% do
PIB de 1990 a 1999 para
4% nos anos 2000, devido
a perda de produtividade e
foco em poucos setores,
como cobre e papel.
"Por 30 anos baseamos
nosso modelo em recursos
naturais, mão de obra barata e investimentos em
infraestrutura. Temos que
investir em capital humano, educação", disse à Folha o chefe econômico da
campanha de Eduardo
Frei, Oscar Landerretche.
Já Felipe Larraín, coordenador econômico de Sebastián Piñera, culpa o setor público pela queda na
produtividade e diz: "Houve relaxamento no uso de
recursos públicos".
Texto Anterior: Governo faz ofensiva final em pleito chileno Próximo Texto: América Central: Corte de Honduras acusa cúpula militar pela expulsão de Zelaya Índice
|