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Europa aprova tom conciliador do pré-candidato
DA REDAÇÃO
Ser mais popular na Europa
do que o presidente George W.
Bush não deve ser o desafio
mais instigante que o pré-candidato democrata John Kerry
terá de enfrentar em sua campanha para chegar à Presidência dos EUA.
Mas o provável candidato do
Partido Democrata está bem
cotado entre os europeus, ansiosos de restabelecer em melhores bases os laços transatlânticos. Ele já obteve vários
pontos ao criticar o "unilateralismo errático" de Bush.
"Se Kerry vencer, quanto
mais ele reverter a indiferença
dos EUA em relação à Europa e
quanto mais ele nutrir expectativas em relação a nós, melhor
será para as relações transatlânticas", afirmou ontem o ex-presidente alemão Richard von
Weizsaecker.
Os franceses têm apreciado a
insistência de Kerry para que
Paris tenha um papel maior na
reconstrução do Iraque. "Há
uma diferença estrutural entre
Bush e Kerry -Bush não tem
interesse em estar próximo de
nós, e Kerry tem", disse François Heisbourg, que dirige a
Fundação para a Pesquisa Estratégica, sediada em Paris.
Com agências internacionais
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