São Paulo, segunda-feira, 16 de fevereiro de 2004

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Europa aprova tom conciliador do pré-candidato

DA REDAÇÃO

Ser mais popular na Europa do que o presidente George W. Bush não deve ser o desafio mais instigante que o pré-candidato democrata John Kerry terá de enfrentar em sua campanha para chegar à Presidência dos EUA.
Mas o provável candidato do Partido Democrata está bem cotado entre os europeus, ansiosos de restabelecer em melhores bases os laços transatlânticos. Ele já obteve vários pontos ao criticar o "unilateralismo errático" de Bush.
"Se Kerry vencer, quanto mais ele reverter a indiferença dos EUA em relação à Europa e quanto mais ele nutrir expectativas em relação a nós, melhor será para as relações transatlânticas", afirmou ontem o ex-presidente alemão Richard von Weizsaecker.
Os franceses têm apreciado a insistência de Kerry para que Paris tenha um papel maior na reconstrução do Iraque. "Há uma diferença estrutural entre Bush e Kerry -Bush não tem interesse em estar próximo de nós, e Kerry tem", disse François Heisbourg, que dirige a Fundação para a Pesquisa Estratégica, sediada em Paris.


Com agências internacionais


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