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Polêmica ronda Tratado de Itaipu
DO ENVIADO A ASSUNÇÃO
Os juros que o Paraguai
tem que pagar pela construção da usina pela Eletrobrás e o valor da energia excedente que o país
vende ao Brasil são os
principais motivos da vontade paraguaia de revisar o
tratado, firmado em 1973.
Cada país tem direito a
50% da energia produzida.
Como o Paraguai só consome 16% da parte a que
tem direito (8% do total),
vende 84% do excedente
ao Brasil. O país não pode
vender essa energia a terceiros.
A usina produziu no ano
passado 92 milhões de
MWh, o suficiente para
suprir 86% do consumo
anual do Estado de São
Paulo. Do lado paraguaio,
é responsável pelo suprimento de 93% do consumo energético.
A usina de Itaipu surgiu
de negociações entre Brasil e Paraguai na década de
1960. Em 1974 foi criada a
entidade binacional Itaipu, para gerenciar a construção da usina. As obras
começaram em 1975.
A Eletrobrás financiou a
construção da usina, e os
dois governos passaram a
pagar os juros da dívida. O
governo atual, de Nicanor
Duarte, quer a revisão do
cálculo da dívida.
O orçamento anual de
Itaipu é de cerca de US$
2,5 bilhões, dos quais 75%
são usados para saldar a
dívida da construção da
usina e seus juros.
(RJL)
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