São Paulo, sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

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Polêmica ronda Tratado de Itaipu

DO ENVIADO A ASSUNÇÃO

Os juros que o Paraguai tem que pagar pela construção da usina pela Eletrobrás e o valor da energia excedente que o país vende ao Brasil são os principais motivos da vontade paraguaia de revisar o tratado, firmado em 1973.
Cada país tem direito a 50% da energia produzida. Como o Paraguai só consome 16% da parte a que tem direito (8% do total), vende 84% do excedente ao Brasil. O país não pode vender essa energia a terceiros.
A usina produziu no ano passado 92 milhões de MWh, o suficiente para suprir 86% do consumo anual do Estado de São Paulo. Do lado paraguaio, é responsável pelo suprimento de 93% do consumo energético.
A usina de Itaipu surgiu de negociações entre Brasil e Paraguai na década de 1960. Em 1974 foi criada a entidade binacional Itaipu, para gerenciar a construção da usina. As obras começaram em 1975.
A Eletrobrás financiou a construção da usina, e os dois governos passaram a pagar os juros da dívida. O governo atual, de Nicanor Duarte, quer a revisão do cálculo da dívida.
O orçamento anual de Itaipu é de cerca de US$ 2,5 bilhões, dos quais 75% são usados para saldar a dívida da construção da usina e seus juros. (RJL)


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