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São Paulo, sexta-feira, 16 de maio de 2003

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Agentes dos EUA vão a Riad; ocidentais fogem

Hasan Jamali/Associated Press
Estrangeiros caminham em meio a escombros em um dos condomínios atacados a bomba em Riad


DA REDAÇÃO

Mais de 60 agentes da CIA (serviço secreto americano) e do FBI (polícia federal dos EUA) desembarcaram ontem em Riad para investigar os ataques a bomba contra três condomínios habitados majoritariamente por ocidentais.
No final da noite, oficiais americanos alertaram para a possibilidade de novos ataques em solo saudita, em especial no porto de Jeddah, no mar Vermelho.
Os atentados, na última segunda-feira, levaram muitos ocidentais a deixar o país. Segundo agentes de viagem, a procura de passagens cresceu até 20%.
Os EUA enviaram a equipe tão logo obtiveram a autorização saudita, após uma série de críticas de Washington a Riad. Antes dos ataques -que deixaram 34 mortos, incluindo nove terroristas-, o governo americano alertou o governo saudita sobre a possibilidade de atentados.
"Tivemos cooperação por parte da Arábia Saudita na guerra contra o terrorismo, mas há mais a ser feito", disse ontem o porta-voz da Casa Branca Scott McClellan.
O embaixador americano no país, Robert Jordan, exortou mulheres e crianças americanas que vivem no país a partir. "[A Arábia Saudita] é um dos fronts na guerra contra o terrorismo. Mulheres e crianças não pertencem ao campo de batalha", declarou. Cerca de 35 mil americanos vivem no país. Oito morreram nos atentados.
Ontem, o dissidente saudita Saad al Fagih, que vive em Londres, disse à rede americana CNN que os ataques teriam sido autorizados por Osama bin Laden -mentor dos atentados de 11 de setembro de 2001 contra os EUA.
Com agências internacionais


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