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TCHETCHÊNIA
Anúncio sofre críticas
Putin oferece anistia parcial a guerrilheiros
DA REDAÇÃO
O presidente russo, Vladimir
Putin, que vem sendo pressionado a tomar uma atitude mais dura
em relação à república separatista
da Tchetchênia por conta dos
dois atentados ocorridos nesta semana, propôs ontem uma anistia
limitada a guerrilheiros tchetchenos dispostos a depor suas armas.
Numa carta enviada à Duma (a
Câmara Baixa do Parlamento russo), Putin classificou o perdão de
"um gesto humanitário, cujo objetivo principal é criar novas condições para uma vida pacífica na república da Tchetchênia".
A anistia não seria aplicada a
pessoas culpadas de crimes violentos. Segundo analistas, ela parece ter como objetivo dar a impressão de que o Kremlin esteja
fazendo algo para pôr fim à violência na região -não buscar
uma real solução para a questão.
Num importante discurso
anual que fará hoje, Putin deve ter
poucas boas notícias a dar à população no que se refere ao conflito tchetcheno, que já dura quase
uma década. Isso apesar de o presidente ter vencido um importante referendo na região em março,
no qual mais de 90% dos tchetchenos preferiram manter a república ligada à Rússia. O resultado
foi contestado pelos rebeldes.
Com agências internacionais
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