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RELAÇÃO ABALADA
Washington nega
França se diz vítima de campanha nos EUA
DA FRANCE PRESSE
A França denunciou oficialmente ser vítima de uma "campanha organizada de desinformação" nos EUA e enviou carta à Casa Branca na qual protestou ao
governo americano por não evitar
que isso ocorresse. "Não podemos aceitar que sejam feitas acusações tão sem fundamento contra a França", disse o chanceler
francês, Dominique de Villepin.
O jornal "The Washington
Post" noticiou que o embaixador
francês em Washington, Jean-David Lévitte, enviaria uma carta à
Casa Branca e ao Congresso dos
EUA reclamando da falta de ação
do governo em identificar os supostos instigadores de tal campanha. O embaixador incluiu uma lista de artigos. Um deles, do
"New York Times", acusa Paris de
ter vendido armas ao Iraque. Outro, do "Washington Times", diz
que a França emitiu passaportes
para ajudar funcionários iraquianos a fugirem do Iraque após a
queda de Saddam Hussein. A
França nega ambas as acusações.
Scott McClellan, um dos porta-vozes da Casa Branca, disse que as
acusações feitas pela França "não
têm nenhuma sustentação".
As autoridades francesas suspeitam que a suposta campanha
tenha origem em setores mais belicistas do governo Bush. "Não estou a par de uma campanha", reagiu ontem o secretário da Defesa
americano, Donald Rumsfeld.
As relações entre os EUA e a
França ficaram balançadas devido à oposição do governo francês
a uma ação militar liderada pelos
EUA contra o Iraque.
Nos EUA, alguns restaurantes
retiraram os vinhos franceses de
seu cardápio, outros rebatizaram
as batatas fritas, antes chamadas
de "french fries" (fritas francesas),
hoje conhecidas como "freedom fries" (fritas da liberdade).
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