DA REUTERS

Cinco supostos terroristas, que preparavam um "ataque iminente" na cidade sagrada de Meca, na Arábia Saudita, e dois policiais foram mortos anteontem à noite durante um confronto.
O país, centro do islamismo, foi atingido por uma série de atentados com carros-bomba contra alvos ocidentais em sua capital, Riad, no mês passado.
Fontes oficiais disseram que os terroristas eram procurados por outros crimes, mas recusaram-se a dizer se havia alguma conexão com a rede terrorista Al Qaeda -suspeita de ser a responsável pelos atentados de 12 de maio, no qual 35 pessoas morreram (inclusive nove terroristas), em três ataques contra complexos habitados majoritariamente por ocidentais.
A TV anunciou que cinco supostos terroristas, dentre eles dois do Chade (África), um egípcio, um saudita e outro de nacionalidade desconhecida, além de dois policiais, teriam sido mortos, após a polícia invadir um apartamento, no sábado.
No apartamento, teriam sido encontrados explosivos, 72 bombas caseiras, armas, munição, aparelhos de comunicação e substâncias químicas utilizadas para a fabricação de explosivos.
Anteriormente, o diário "Okaz" havia dito que cinco suspeitos haviam sido mortos e outros sete detidos, após terem se refugiado num prédio, depois de uma perseguição de carro. Segundo o diário, cinco policiais teriam morrido e cinco ficaram feridos.
Os oficiais sauditas não comentaram se um dos homens detidos estaria usando um cinto com explosivos. "A situação está sob controle", disse uma fonte.
Um imigrante indiano, morador da área, disse ter sido baleado por três dos supostos terroristas que portavam armas de fogo e que tentaram levar seu carro.
Moradores da cidade portuária de Jeddah disseram que a estrada que leva a Meca, a mais importante cidade do islamismo, registrava um trânsito de 3 km, devido às checagens de segurança, que revistavam até bolsas de mulheres.
Embora seja aliada dos EUA, a Arábia Saudita é um país central na guerra contra o terrorismo, pois a maioria dos autores dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA eram sauditas.



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