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MULTIMÍDIA
Jornais venezuelanos dão pouco destaque à negociação
DA REDAÇÃO
Os principais jornais venezuelanos, que apóiam a oposição,
destacaram ontem em suas capas
a formação do Grupo de Amigos
da Venezuela, no Equador, no dia
anterior, mas não dedicaram suas
manchetes principais ao tema.
No jornal "El Nacional", a notícia recebeu um pequeno espaço
na capa, com o título "Criado em
Quito Grupo de Amigos da Venezuela". Sua manchete principal foi
"Incertezas sobre o referendo radicalizará protestos de rua", em
referência à possível decisão da
Justiça sobre a ilegalidade do referendo sobre o mandato do presidente Hugo Chávez, pedido pela
oposição.
O diário "El Universal" também
publicou somente uma pequena
chamada em sua capa, com o título "Grupo de Amigos nasce em
Quito". A manchete foi dedicada
aos problemas financeiros de municípios provocados pelo atraso
no repasse de verbas pelo governo
federal: "Prefeituras se declaram
em emergência".
Dos principais jornais de Caracas, o único a destacar a formação
do Grupo de Amigos da Venezuela com maior ênfase e a tecer comentários sobre o assunto foi o
"Tal Cual", que costuma publicar
textos editorializados. "A rapidez
com a qual tomou forma a iniciativa dá uma noção da gravitação
que está tendo a crise de nosso
país em todo o continente e, inclusive, mais além, como na Europa", diz o texto do jornal publicado em sua capa.
"Se queremos um grupo capaz
de atuar com força, dificilmente
poderia haver um melhor que este. O fato de formarem parte dele
EUA, Brasil e México, os três
maiores e mais importantes países do continente, é um luxo. A
objeção ao Brasil, a segunda potência americana e cuja Chancelaria é de uma seriedade e suficiência que ninguém discute, tem tão
pouco sustento como uma que tivesse sido feita aos EUA, a partir
também de preconceitos ideológicos", afirma
Outros jornais menores, como
o "El Mundo", simplesmente ignoraram o assunto em suas capas.
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