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Líder taleban é alvo prioritário
DO ""THE NEW YORK TIMES"
Desde o primeiro dia da campanha aérea, o Pentágono vem tentando atacar o mulá Muhammad
Omar, o líder supremo do Taleban, de acordo com funcionários
do governo dos Estados Unidos.
As Forças Armadas norte-americana acreditavam ter localizado
o mulá Omar na primeira noite da
guerra, e comandantes tentaram
obter aprovação da Casa Branca
para atacá-lo, disse um funcionário de primeiro escalão, mas o
mulá escapou.
Diversos dias mais tarde, os
EUA bombardearam a residência
oficial dele, em um bombardeio
que, segundo o Taleban, não o
atingiu por questão de minutos.
Perguntado sobre as informações de que os Estados Unidos estariam tentando bombardear
Omar, o secretário da Defesa Donald Rumsfeld indicou ontem
que a liderança do Taleban, bem
como Osama bin Laden, era um
alvo legítimo.
""Certamente está no poder do
presidente determinar que, em
autodefesa, levemos essa batalha
aos terroristas, e isso quer dizer a
liderança e as capacidades de comando e controle das redes terroristas", declarou Rumsfeld.
Uma ordem presidencial de
1976 proíbe assassinatos políticos.
O presidente pode suspender sua
validade, como foi feito no caso
de Osama bin Laden. Quanto ao
mulá, o governo Bush invocou
um antigo princípio militar para
contornar essas restrições. O
princípio estipula que o comandante de um Exército inimigo é
um alvo lícito e que ataques contra ele não representam tentativas
de assassinato, mas ataques ao
sistema de comando e controle
das forças inimigas.
Antes mesmo que dos ataques,
George W. Bush deixou claro que
o mulá era um alvo potencial.
No Paquistão, o presidente Pervez Musharraf e alguns membros
de seu comando militar receberiam favoravelmente a remoção
do chefe do Taleban.
""Basta apanhar o mulá Omar",
disse o general Musharraf, ""e Osama não poderá mais operar."
Tradução de Paulo Migliaccio
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