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Rio tem novo caso de pó suspeito
DA SUCURSAL DO RIO
Depois do avião da Lufthansa, o
medo do bioterrorismo chegou
ao Consulado dos EUA no Rio.
Uma carta contendo pó assustou
os funcionários.
A substância foi analisada ontem pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que praticamente
descartou a possibilidade de se
tratar da bactéria antraz.
A carta, enviada anteontem,
não tinha remetente e estava endereçada "aos camaradas norte-americanos". Segundo o consulado, foi postada no centro da cidade. Dois funcionários brasileiros
do serviço de correspondência do
consulado estranharam a ausência de remetente e colocaram o
envelope contra a luz para verificar uma possível anormalidade.
Perceberam, então, que havia pó
dentro da carta.
A segurança do prédio foi acionada e entrou em contato com a
Polícia Federal, que determinou
que a sala fosse lacrada com o envelope dentro.
Os dois funcionários realizaram
exames e, por precaução, tomarão antibiótico por três dias.
Ontem, agentes da PF e da Fundação Nacional de Saúde levaram
o envelope para a Fiocruz. No laboratório, foi feito o exame bacteriológico do material. "Não encontramos nenhuma evidência
de qualquer agente infecto-contagioso. Isso nos dá 98% de segurança de que não é antraz", afirmou o vice-presidente do Serviço
de Referências e Meio Ambiente
da Fiocruz, Ary Miranda.
Outra carta assustou funcionários da Shell, anteontem. O envelope estava com um pó branco sobre ele. Mas, segundo a empresa,
foi um acidente com açúcar.
Em Salvador, todas as atividades do TRT (Tribunal Regional
do Trabalho) foram paralisadas
ontem depois que cinco funcionários encontraram sob um mouse uma quantidade de pó branco.
A Vigilância Sanitária da Bahia foi
convocada para analisar o conteúdo da substância.
O Paraná criou um plano estadual com medidas que devem ser
adotadas em caso de um ataque
biológico.
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