DA REDAÇÃO

Do ponto de vista legal, os EUA não precisariam se preocupar em cumprir o Protocolo sobre Proibições ou Restrições ao Uso de Armas Incendiárias (chamado de Protocolo 3), que entrou em vigência em 2 de dezembro de 1983. Os americanos não são signatários do documento internacional.
Ainda assim, as Forças Armadas dos EUA procuram resguardo nas disposições do documento -que veda o uso de armas incendiárias contra populações civis e contra alvos militares que não estejam isolados de civis- para tentar justificar perante a opinião pública o uso do fósforo branco, de modo limitado, dizem, na ofensiva de 2004 em Fallujah, no oeste do Iraque.
Argumentam que Fallujah era uma cidade já desocupada pelos civis na época da ofensiva, tornando-se um dos últimos bastiões da guerrilha sunita. Com isso, procuram negar a mais pesada das acusações, que é a de terem massacrado crianças e mulheres com as armas de fósforo branco.


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