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ARGENTINA
Funcionário nega suborno de senadores
DE BUENOS AIRES
O funcionário do Senado argentino Martín Mancini desmentiu ontem, ao depor à Justiça, declarações do ex-secretário parlamentar Mario Pontaquarto de
que senadores receberam suborno de 5 milhões de pesos a mando
do ex-presidente Fernando de la
Rúa para aprovar a reforma trabalhista do governo, em 2001.
Mancini classificou as acusações de Pontaquarto de "disparate" e negou saber do suborno. Na
época, ele era secretário do senador Remo Costanzo, um dos acusados de participar do esquema.
O depoimento de Mancini era
aguardado porque, segundo Pontaquarto, havia dito várias vezes
ter desejo de "esclarecer a situação", o que também foi negado
pelo funcionário do Senado.
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