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ORIENTE MÉDIO
Israel fecha as fronteiras de Gaza e mantém ofensivas
DA REDAÇÃO
O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, ordenou
ontem o fechamento de todas as passagens de fronteira
com a faixa de Gaza e anunciou que a ofensiva militar na
área controlada pelo grupo
extremista islâmico Hamas
seguirá até que cesse o lançamento de foguetes Qassam
contra território israelense.
A iniciativa ameaça as
atuais conversações de paz
mediadas pela Casa Branca
entre Israel e a Autoridade
Nacional Palestina (ANP),
formalmente retomadas na
Conferência de Annapolis
(EUA), em novembro, após
sete anos de impasse.
No terceiro dia seguido da
ofensiva contra Gaza, um
bombardeio israelense deixou pelo menos cinco palestinos mortos -dois deles
eram civis, uma mãe e seu
bebê. Barak disse ter instruído o Exército a preparar uma
operação em larga escala
contra o território controlado pelo Hamas, de onde foram lançados cerca de cem
mísseis contra Israel.
Na terça-feira, um ataque
de blindados israelenses
contra a faixa de Gaza matou
19 pessoas. Segundo o principal negociador palestino,
Saeb Erekat, as conversas sobre um acordo de paz com Israel se tornam "inviáveis"
enquanto durarem as incursões israelenses em Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, chamou
de "guerra" os atuais confrontos no território e se declarou confiante em que a
"pressão militar exercida por
Israel" levará ao fim dos disparos de foguete. O governo
americano apoiou o "direito
de legítima defesa" de Israel,
mas ressaltou que o país deve
"se esforçar ao máximo" para
evitar danos a civis.
Os confrontos em Gaza começaram uma semana após
o presidente George W. Bush
visitar a região prometendo
um acordo de paz para antes
do fim de seu mandato.
Com agências internacionais
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