DO ENVIADO ESPECIAL AO PAQUISTÃO

Ahsan Iqbal é o secretário-geral da facção do ex-premiê Nawaz Sharif na Liga Muçulmana do Paquistão, a PML-N. Candidato por um distrito de Narowal, no Punjab, ele faz uma defesa enfática do chefe e diz que tem de haver mudanças na relação Paquistão-EUA. "Foram anos de subserviência. Queremos igualdade", disse ele, que tocou o PML-N durante os oito anos de exílio de Sharif. Assim como Benazir Bhutto, Sharif voltou do exílio após a grave crise institucional do ano passado, e seu partido é visto como central em qualquer negociação para viabilizar um governo. (IG)

 

FOLHA - O que o PML-N tem a oferecer ao eleitor?
AHSAN IQBAL - Mudança. Depois de oito anos, as pessoas estão enojadas. Há um grande espaço para mudar o jeito de governar.

FOLHA - A saber.
IQBAL - É preciso mudar a gestão econômica, promover emprego. Nós temos experiência administrativa. Além disso, é preciso voltar ao estado de direito, restaurar a chefia do Judiciário e a ordem constitucional, o funcionamento das instituições, parar de usar o Exército contra nosso próprio povo.

FOLHA - Mas a questão do combate aos extremistas é central para o relacionamento com os EUA. Como ficaria?
IQBAL - Nós queremos uma relação de respeito com os EUA, não temos nada contra eles. Queremos respeito mútuo.


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