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OUTRO LADO
China nega uso de hospitais como punição
ESPECIAL PARA A FOLHA,
EM LONDRES
O governo da China nega
estar utilizando sua rede de
hospitais psiquiátricos como
forma de punição aos dissidentes do regime comunista.
"Essas alegações são totalmente sem fundamentos e
completamente inaceitáveis", afirmou o porta-voz
do Ministério das Relações
Exteriores da China, Zhu
Bangzao, à agência de notícias britânica "Reuters".
"Não há evidências para
sustentar essas alegações infundadas e inaceitáveis",
acrescentou Zhu.
O governo chinês, que é
um alvo tradicional de relatórios de organizações internacionais defensoras dos direitos humanos e é controlado pelo Partido Comunista,
costuma contra-atacar as
críticas disparando denúncias sobre violações do mesmo gênero cometidas no
Ocidente.
Relatório
Pequim publicou este ano
um relatório disparando críticas contra os Estados Unidos nos mesmos moldes dos
documentos que o Departamento de Estado norte-americano costuma preparar todos os anos sobre a situação
na China.
"As pessoas bem informadas sabem que a chamada
democracia tem sido um mito nos Estados Unidos desde
a sua fundação, há mais de
200 anos", disse o texto oficial chinês, veiculado pela
agência de notícias estatal
"Xinhua".
O relatório do governo
chinês prossegue denunciando o histórico de discriminação contra as mulheres
e os negros norte-americanos, a corrupção política, as
altas taxas de assassinato nas
grandes cidades norte-americanas e os casos de violência policial.
E conclui com um chamado a Washington para "tomar medidas efetivas para
melhorar as suas práticas em
relação aos direitos humanos, parar de condenar práticas de outros países e, assim, dizer que está promovendo o respeito a esses direitos".
(MS)
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