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Parte dos palestinos vê
vitória com ceticismo
das agências internacionais
Os palestinos desejavam a saída
de Binyamin Netanyahu do governo israelense, mas nem todos comemoram a vitória de Ehud Barak.
Parte deles a vê com ceticismo, devido à carreira militar de Barak.
"Gostaria de lembrar que Barak
tem mais sangue palestino nas
mãos que qualquer outra pessoa
em Israel", afirmou Jamil Murar,
executivo da cidade de Ramallah,
na Cisjordânia.
Os êxitos militares de Barak, ex-chefe do Estado-Maior, inclusive
durante um período tenso da Intifada (revolta popular entre 1987-1993), são glorificados em Israel.
Em 72, ele tomou um avião que
havia sido sequestrado por palestinos. Em 73, no comando de uma
unidade de elite, chegou a disfarçar-se de mulher para matar três
membros da OLP (Organização
para a Libertação da Palestina).
Ahmed Korei, porta-voz do Conselho Legislativo Palestino, disse
ter esperança de que o processo de
paz, estagnado desde dezembro,
seja revigorado. "O resultado mostra que os israelenses querem dar
seguimento ao processo de paz."
O Partido Trabalhista (de Barak)
firmou os acordos de paz de Oslo,
em 93. Apesar disso, os palestinos
criticam a liderança de trabalhistas
em guerras contra os árabes.
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