São Paulo, quinta-feira, 18 de julho de 2002

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Operação de Israel busca autores de ataque a colonos

DA REDAÇÃO

Antes do atentado em Tel Aviv, Israel havia lançado ontem uma grande operação para capturar os terroristas que, anteontem, mataram oito colonos numa emboscada ao ônibus em que viajavam na Cisjordânia.
O Exército disse ter matado um dos autores da ação. Na troca de tiros, um soldado israelense morreu e três ficaram feridos. "Posso prometer uma coisa: pegaremos todos eles", disse o ministro da Defesa, Binyamin Ben Eliezer, ao visitar o local do ataque, próximo ao assentamento de Emmanuel.
Uma das vítimas da emboscada é a mais jovem a morrer na Intifada: um bebê que nasceu prematuro após sua mãe ter sido ferida nos disparos ao ônibus. Os médicos conseguiram salvá-lo inicialmente, mas ele morreu após nove horas de vida.
As autoridades acreditam os agressores pertençam ao Hamas. "Sabemos quem são. E colocaremos nossas mãos também sobre aqueles que os mandaram." Ben Eliezer US$ 21 milhões para melhorar as condições de segurança dos colonos judeus que vivem nos territórios palestinos ilegalmente, segundo a lei internacional.
Tropas israelenses mataram também um membro do grupo terrorista Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, durante combate perto de Jenin. Além disso, mais um palestino foi morto por disparos de soldados quando entrava em território de Israel na região de Qalqilya.
Um caça da Força Aérea de Israel disparou um míssil ontem sobre uma fábrica próxima ao campo de refugiados de Maghazi, na faixa de Gaza. Segundo fontes palestinas, o local abrigava uma fundição. Para os militares de Israel, entretanto, o edifício era utilizado como fábrica de armas pelo grupo extremista islâmico Hamas.
Em Ramallah, três palestinos, entre eles uma criança de seis anos, morreram após explosão de origem desconhecida no campo de refugiados de Al Amari.


Com agências internacionais

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