São Paulo, quinta-feira, 18 de julho de 2002

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Congresso aponta falhas de agências de inteligência

DA REDAÇÃO

As agências de inteligência dos EUA não usaram adequadamente as suas redes de espionagem nem a alta tecnologia à disposição para penetrar na rede terrorista de Osama bin Laden. Essa conclusão consta de um relatório do Congresso trazido a público ontem.
Embora o relatório não conclua que os ataques terroristas do ano passado pudessem ter sido evitados, ele diz que a CIA (agência de inteligência) e o FBI (polícia federal) falharam em atuar quando receberam informações que "provaram ser relevantes" e falharam em cooperar umas com as outras.
O relatório não recomendou nenhuma sanção disciplinar.
Saxby Chambliss, deputado republicano que chefiou o subcomitê legislativo que redigiu o texto, disse que, mesmo que os problemas tivessem sido solucionados antes, "não é possível dizer que os atentados poderiam ter sido evitados".
No sumário do documento de mais de 140 páginas, algumas conclusões foram listadas. Entre elas: a CIA não colocou ênfase suficiente na tradicional espionagem; a organização descentralizada do FBI focalizou esforços apenas no combate ao crime, e não na prevenção; e a ANS (Agência de Segurança Nacional) precisa de mais tecnologia.
Segundo o Congresso, as três agências citadas têm de recrutar mais linguistas que sejam capazes de "traduzir as comunicações dos terroristas".
Os parlamentares assumiram parte da culpa, afirmando que o Congresso não havia dado fundos suficientes para que essas agências pudessem combater o terrorismo.


Com agências internacionais


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