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Congresso aponta falhas de agências de inteligência
DA REDAÇÃO
As agências de inteligência
dos EUA não usaram adequadamente as suas redes de espionagem nem a alta tecnologia à disposição para penetrar
na rede terrorista de Osama bin
Laden. Essa conclusão consta
de um relatório do Congresso
trazido a público ontem.
Embora o relatório não conclua que os ataques terroristas
do ano passado pudessem ter
sido evitados, ele diz que a CIA
(agência de inteligência) e o
FBI (polícia federal) falharam
em atuar quando receberam
informações que "provaram
ser relevantes" e falharam em
cooperar umas com as outras.
O relatório não recomendou
nenhuma sanção disciplinar.
Saxby Chambliss, deputado
republicano que chefiou o subcomitê legislativo que redigiu o
texto, disse que, mesmo que os
problemas tivessem sido solucionados antes, "não é possível
dizer que os atentados poderiam ter sido evitados".
No sumário do documento
de mais de 140 páginas, algumas conclusões foram listadas.
Entre elas: a CIA não colocou
ênfase suficiente na tradicional
espionagem; a organização
descentralizada do FBI focalizou esforços apenas no combate ao crime, e não na prevenção; e a ANS (Agência de Segurança Nacional) precisa de
mais tecnologia.
Segundo o Congresso, as três
agências citadas têm de recrutar mais linguistas que sejam
capazes de "traduzir as comunicações dos terroristas".
Os parlamentares assumiram
parte da culpa, afirmando que
o Congresso não havia dado
fundos suficientes para que essas agências pudessem combater o terrorismo.
Com agências internacionais
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