|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Segurança temia a
ação de hackers
da Redação
A transmissão do depoimento de
Clinton, ontem, foi um grande desafio para os técnicos de segurança
em informação do governo. Eles
trabalharam durante toda a semana para evitar que algum hacker
conseguisse furar o cerco e ter
acesso à transmissão.
A teleconferência foi possível
graças a cabos de fibra ótica, que
fizeram a ligação entre a Sala dos
Mapas da Casa Branca e a Corte
Federal. O sinal de áudio e vídeo
era criptografado de um lado da
linha e decodificado do outro, o
que tornava quase impossível a
missão dos piratas da informática.
"Os hackers amariam ter nas
mãos o testemunho de Clinton,
apenas pelo fato de poder mostrar
que o captaram", disse à rede
norte-americana CNN a especialista em segurança Ira Winkler.
A maior preocupação dos técnicos, porém, estava no equipamento de TV que os jurados usaram
para assistir ao depoimento presidencial. A radiação emitida pela
tela do televisor pode ser captada
com uma antena especial denominada Tempest. Se a proteção dos
monitores não fosse bem feita, seria possível interceptar os sinais a
uma distância de até 300 metros da
Corte Federal.
Não é difícil obter uma antena
Tempest. Ela é vendida na Internet
e custa cerca de US$ 800. Sua tecnologia também permite captar
informação de monitores de computadores.
Um hacker de Boston afirma que
costuma captar informação de
computadores dentro de uma casa
ou de um escritório a partir do
carro, estacionado do lado de fora.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|