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Morre em Israel o diplomata Abba Eban, 87
DA REDAÇÃO
Abba Eban, o diplomata que
ajudou a convencer a ONU a
aprovar a criação do Estado de
Israel, morreu ontem aos 87
anos num hospital perto de Tel
Aviv. As causas de sua morte
não foram reveladas.
Eban serviu mais de dez anos
como embaixador de Israel na
ONU e nos EUA. Também foi
chanceler entre 1966 e 1974, um
dos períodos mais conturbados da história do país, em que
houve duas guerras.
Nascido em 1915, na África
do Sul, Eban cresceu no Reino
Unido, onde graduou-se em
línguas orientais pela Universidade de Cambridge. Fluente
em dez idiomas, inclusive o
árabe, Eban notabilizou-se por
defender posições mais pacifistas que as da maioria dos dirigentes israelenses. Ele manifestou-se a favor da retirada israelense dos territórios ocupados
e da criação de um Estado palestino anos antes de essa se
tornar a posição oficial do Partido Trabalhista.
Grande frasista, Eban disse
que Iasser Arafat "nunca perdia uma oportunidade de perder uma oportunidade [de fazer a paz com Israel"".
Grande frasista, Eban disse
que Iasser Arafat "nunca perdia uma oportunidade de perder uma oportunidade [de fazer a paz com Israel"".
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