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País tem baixa e avalia segurança privada
DA REDAÇÃO
Mais um soldado americano foi
morto ontem no Iraque, elevando
para 34 as baixas em ações hostis
no pós-guerra e para 148 em todo
o conflito. Em mais uma aparente
tentativa de reduzir as tensões,
funcionários do Pentágono citados pelo jornal "The New York
Times" disseram que se considera
criar uma força de segurança particular formada por iraquianos.
A idéia inicial é que a força seja
formada por ex-soldados iraquianos -o Exército do país foi dissolvido pela coalizão anglo-americana- e assuma funções de
guarda de prédios públicos e
oleodutos, hoje exercidas por soldados dos EUA. Uma das críticas
dos militares americanos é que as
tropas -quase 150 mil homens- operam em seu limite.
A criação dessa força também
seria uma alternativa de trabalho
para parte dos 400 mil iraquianos
que pertenciam às forças de segurança do ex-ditador Saddam Hussein e, sem emprego, engrossam
os protestos contra a ocupação do
país. Outra vantagem apontada
seria a redução da hostilidade para com a coalizão, caso a função
de guarda passe a ser exercida por
iraquianos, não pelas forças ocupadoras.
O processo de seleção -os
americanos se disseram cautelosos em relação à distribuição de
armas entre integrantes do antigo
Exército de Saddam- deve ser
determinado pela Autoridade
Provisória de Coalizão (APC) em
conjunto com consultorias de segurança americana, entre elas a
Kroll. Segundo o "Times", não há
ainda definição sobre o tamanho,
o custo ou a data em que essa força entraria em ação.
A coalizão anunciara planos para reconstituir o Exército iraquiano, mas a expectativa é que suas
fileiras tenham apenas 12 mil homens no primeiro ano.
Fallujah e Saddam
O soldado morto ontem pertencia à 3ª Divisão de Infantaria
-cujos membros receberam,
nesta semana, a notícia de que sua
volta aos EUA seria adiada por
tempo indeterminado.
Uma bomba explodiu sob o veículo em que ele estava, em Fallujah (oeste). Outra bomba foi achada em Bagdá e desarmada.
Os americanos atribuem os ataques a simpatizantes do regime de
Saddam, desaparecido em abril.
Uma análise da CIA (serviço secreto americano) concluiu que a
voz em uma fita de áudio divulgada por TVs árabes anteontem
"provavelmente pertence a Saddam Hussein e teria sido gravada
recentemente", indicando que ele
estaria vivo.
Com agências internacionais
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