São Paulo, domingo, 19 de agosto de 2001

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União poderia causar crise entre anglicanos

DE LONDRES

Se Charles chegasse ao trono, Camilla poderia ser rainha? "Legalmente, se eles estiverem casados, não há nada que impeça a coroação dela", explica Rodney Barker, especialista em monarquia da London School of Economics.
A idéia de uma rainha Camilla, entretanto, é rejeitada por 67% dos britânicos, e Richard Kay afirma que o próprio casal descarta a hipótese.
Resta, porém, a questão religiosa. A Igreja Anglicana, cujo topo da hierarquia é ocupado pelo rei britânico, proíbe o casamento de uma pessoa divorciada se seu ex-cônjuge ainda estiver vivo.
É o caso de Camilla, que, em 1995, se separou de Andrew Parker-Bowles, após Charles admitir que traíra Diana com sua atual companheira.
Em 1997, o arcebispo de Canterbury, George Carey, disse que a união levaria a igreja a uma crise, mas não há unanimidade sobre o assunto entre sacerdotes. Para analistas, uma solução possível seria um casamento civil, abençoado por um bispo favorável ao matrimônio.



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