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FUTURO NA CASA BRANCA
Representantes do presidente dizem que vão oferecer "resistência' para tentar evitar novo depoimento
Advogados de Clinton falam em 'resistir'
de Washington
Advogados da
Casa Branca
disseram que
vão resistir se o
promotor independente Kenneth Starr resolver chamar o
presidente Bill Clinton para depor
outra vez diante do júri de inquérito que investiga se ele cometeu
crimes de falso testemunho e obstrução da justiça.
A possibilidade de Starr requerer
de novo a presença de Clinton
diante do júri parecia grande ontem. O presidente se recusou a responder diversas perguntas anteontem por tê-las considerado
excessivamente íntimas. Testemunhas diante de júris de inquérito
são obrigadas a responder todas as
perguntas que lhes são dirigidas.
O argumento legal de Bill Clinton é que seu depoimento foi voluntário: Starr retirara a intimação
que havia feito ao presidente (a
primeira do gênero na história do
país) como parte do acordo para
que Clinton fizesse o seu depoimento.
Mas o promotor independente,
que já aceitara a contragosto a presença (contrária à tradição dos júris de inquérito) do advogado de
Clinton ao seu lado durante o testemunho, parece ter se irritado
com a sua recusa em responder a
muitas perguntas e aos ataques
que o presidente fez contra ele no
seu discurso ao público.
Starr pode intimar Clinton a depor outra vez e, como no mês passado, o presidente pode recorrer à
Suprema Corte e retardar o processo por meses. Ou o promotor
pode usar a recusa como prova de
que Clinton obstrui a Justiça.
Pelo menos duas testemunhas
devem ser intimadas de novo a depor: a ex-estagiária Monica Lewinsky e a secretária do presidente, Betty Currie.
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