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Itamaraty não deve defender a Embraer no caso
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil disse ontem que
não irá empreender uma batalha
em defesa dos aviões construídos
pela Embraer, após o anúncio do
governo da Colômbia de que suspendeu o processo de compra das
aeronaves brasileiras.
Segundo um ministro da Chancelaria, o Itamaraty não chegaria
ao ponto de questionar o processo na OMC (Organização Mundial do Comércio), por entender
que a Colômbia tem soberania
para escolher o tipo de avião que
deseja para a sua Força Aérea.
"Faríamos apenas a assistência
de promoção comercial de uma
empresa brasileira", afirmou o
ministro do Itamaraty.
De acordo com o porta-voz da
Presidência brasileira, Alexandre
Parola, o entendimento do governo é que essa aquisição foi suspensa. Não haveria, portanto, o
que comentar sobre o tema.
Embraer
A assessoria de imprensa da
Embraer (Empresa Brasileira de
Aeronáutica), com sede em São
José dos Campos (SP), disse que
não iria comentar os episódios
envolvendo a licitação colombiana.
A empresa também informou
que não faria comentários sobre
um suposto acordo irregular firmado no ano passado com o governo colombiano que garantiria
o fornecimento de até 40 Super
Tucanos à FAC (Força Aérea Colombiana), em um negócio avaliado em US$ 234 milhões.
Em entrevista à Folha, a embaixadora do Brasil em Bogotá, Maria Celina Rodriguez, disse que
ainda não há previsão de quando
a licitação será aberta pelo governo colombiano.
O convite para a participação do
Brasil na concorrência da FAC havia sido encaminhado à embaixadora pela ministra da Defesa da
Colômbia, Marta Lucía Ramírez,
no mês passado. Rodriguez afirmou ainda que a Embraer oferece
"um bom produto" e teria condições de participar da concorrência na Colômbia.
Colaborou a Folha Vale
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