DA ASSOCIATED PRESS

Evocando o que chamou de "sério déficit em competência global" dos EUA, uma força-tarefa independente pediu ao governo americano que promova um grande esforço para aumentar o número de universitários que estudam línguas estrangeiras e viajam fora de suas fronteiras.
Os pesquisadores enfatizaram que os americanos estão desconectados do mundo num período em que sentimentos anti-EUA estão em alta em razão da Guerra do Iraque e do pós-11 de Setembro.
"Nosso país simplesmente não pode se dar ao luxo de continuar ignorando o restante do mundo. Os riscos são altos demais", disse o ex-secretário da Educação Richard Riley, membro de honra da Força-Tarefa Estratégica para Educação no Exterior.
Atualmente, cerca de 1 milhão dos 13 milhões de estudantes americanos participa de programas universitários no exterior por anos, diz o grupo. Em comparação, 584 mil estudantes universitários de outros países estudaram nos EUA entre 2002 e 2003, de acordo com a força-tarefa.
"O teimoso monoglotismo e a ignorância sobre o mundo apenas alimentam a perplexidade que muitos americanos sentiram após o 11 de Setembro", diz o grupo.
"Precisamos nos perguntar não apenas porque eles nos odeiam mas também por que não sabíamos que eles nos odiavam tanto", disse Julia Chang Bloch, ex-embaixadora no Nepal.


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