São Paulo, sexta, 19 de dezembro de 1997.




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Coréia do Norte é esquecida

do enviado especial

Com a crise econômica, a questão da Coréia do Norte ficou em segundo plano na campanha eleitoral, mas o próximo presidente provavelmente terá de decidir o que fazer com a metade comunista da península.
Quando o país crescia, uma possibilidade era a reunificação nos moldes do que fez a Alemanha -a metade capitalista patrocinaria a reunificação.
Com a crise na Coréia do Sul essa alternativa está descartada por enquanto.
A Coréia do Norte começou a entrar em declínio quando foi abandonada há sete anos pela ex-URSS.
De lá para cá, estima-se que a economia do país tenha encolhido 30%. A Coréia do Norte depende da ajuda internacional para alimentar sua população.
As duas partes voltaram a conversar neste mês, 44 anos depois do fim da Guerra da Coréia, mas não se acredita em uma solução a curto prazo.
Kim Dae Jung, candidato da oposição, tem sido criticado por procurar uma acomodação com os comunistas. Para combater essa imagem, fez alianças com políticos conservadores.
A península da Coréia é cortada ao meio por uma zona desmilitarizada na altura do paralelo 38ø, criada em 1953, ao final da guerra.
A fronteira, considerada uma das mais fortificadas do mundo, fica a 56 km ao norte de Seul, a capital. (OP)


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