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NOVA YORK
Decisão sobre o vencedor entre sete projetos deve sair em fevereiro
Planos para o WTC prevêem prédio mais alto do mundo
DA REDAÇÃO
A agência responsável pela reconstrução do World Trade Center (WTC) selecionou sete projetos, entre centenas que foram
apresentados, na segunda tentativa de definir qual será o destino
do local onde ficavam as duas torres destruídas nos atentados suicidas de 11 de setembro de 2001.
Quatro dos projetos propõem a
construção de torres ainda maiores do que as existentes anteriormente. Esses edifícios seriam
mais altos até mesmo do que as
Petronas Towers, em Kuala Lumpur, na Malásia, de 445 metros de
altura, e se converteriam no edifício mais alto do mundo.
"Os planos são inovadores e variados", disse Louis Tomson, presidente da agência nova-iorquina
que está à frente da definição do
futuro do WTC. A maior parte
dos projetos possuem memorial
para as vítimas dos ataques, espaços comerciais, museus, instituições culturais, parques e uma
grande estação de metrô.
"Não é por acaso que todos os
planos respeitem as bases das torres gêmeas e coloquem os arranha-céus como um símbolo poderoso", afirmou Tomson.
Na primeira vez que a agência,
denominada Corporação para o
Desenvolvimento da Baixa Manhattan, apresentou projetos, em
julho deste ano, houve rejeição do
público, que os classificou como
sombrios e sem inspiração.
Para a nova etapa, a agência decidiu selecionar escritórios de arquitetura famosos, que acabaram
apresentando projetos com novos conceitos. Entre esses escritórios está o Foster and Partners,
que projetou a reforma do Parlamento alemão em Berlim; o Studio Libeskind, autor do Museu
Judaico da capital alemã; e o
Meier and Partners, do Museu
Getty, em Los Angeles.
Haverá convenções para o público analisar os projetos nos dias
13 e 14 de janeiro, em Nova York.
Os projetos podem ser vistos no
site www.lowermanhattan.info.
Em fevereiro deve ser tomada
uma decisão final.
O substituto do WTC está provocando polêmica em Nova York,
com divergências entre políticos,
executivos, moradores e familiares das vítimas. Muitos parentes
dos mortos consideram o local
um cemitério, pois os restos de
cerca de 800 vítimas talvez nunca
sejam identificadas. Eles acham
que toda a área deveria ser transformada em um memorial.
Com agências internacionais
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