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São Paulo, sexta-feira, 19 de dezembro de 2003

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Tribunal quer advogados em Guantánamo

DA REDAÇÃO

Uma corte de apelação de San Francisco, na Califórnia, determinou ontem que os cerca de 660 presos na base naval de Guantánamo (Cuba) tenham acesso a advogados e ao sistema judicial dos EUA. A decisão é uma derrota para o governo de George W. Bush.
Apesar de serem suspeitos de terrorismo e de estarem detidos há cerca de dois anos, nenhum dos detidos, capturados no Afeganistão e no Paquistão, foi acusado formalmente.
A decisão, provocada por uma petição de um parente de um ex-militar líbio capturado no Afeganistão, diz que sua detenção fere "valores constitucionais".
A decisão de ontem pode cair em breve, já que a Suprema Corte decidirá nos próximos meses se as cortes federais têm jurisdição sobre os presos em Guantánamo.
Também ontem, o Departamento da Defesa informou que um advogado de defesa militar havia sido nomeado para defender um iemenita preso em Guantánamo. É o segundo prisioneiro a conseguir um advogado.
Já o Departamento da Justiça anunciou ontem ter encontrado indícios de que guardas de uma penitenciária federal de Nova York maltrataram física e verbalmente estrangeiros presos após o 11 de Setembro.


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