|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Tribunal quer advogados em Guantánamo
DA REDAÇÃO
Uma corte de apelação de San
Francisco, na Califórnia, determinou ontem que os cerca de 660
presos na base naval de Guantánamo (Cuba) tenham acesso a advogados e ao sistema judicial dos
EUA. A decisão é uma derrota para o governo de George W. Bush.
Apesar de serem suspeitos de
terrorismo e de estarem detidos
há cerca de dois anos, nenhum
dos detidos, capturados no Afeganistão e no Paquistão, foi acusado
formalmente.
A decisão, provocada por uma
petição de um parente de um ex-militar líbio capturado no Afeganistão, diz que sua detenção fere
"valores constitucionais".
A decisão de ontem pode cair
em breve, já que a Suprema Corte
decidirá nos próximos meses se as
cortes federais têm jurisdição sobre os presos em Guantánamo.
Também ontem, o Departamento da Defesa informou que
um advogado de defesa militar
havia sido nomeado para defender um iemenita preso em Guantánamo. É o segundo prisioneiro
a conseguir um advogado.
Já o Departamento da Justiça
anunciou ontem ter encontrado
indícios de que guardas de uma
penitenciária federal de Nova
York maltrataram física e verbalmente estrangeiros presos após o
11 de Setembro.
Texto Anterior: Guerra sem Limites: Justiça libera americano acusado de terror Próximo Texto: Iraque ocupado: Busca de armas proibidas deve perder chefe Índice
|