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São Paulo, segunda-feira, 20 de janeiro de 2003

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Presidente diz que pode tomar mais fábricas

DA REDAÇÃO

O presidente Hugo Chávez ameaçou ontem tomar mais fábricas de produtos alimentícios para garantir o abastecimento do país, que enfrenta sete semanas de greve geral.
Na sexta-feira, soldados da Guarda Nacional tomaram os armazéns de uma engarrafadora de Coca-Cola e uma das Empresas Polar, maior empresa alimentícia venezuelana.
"Alguns executivos dessas empresas começaram a reabrir suas fábricas. Aqueles que se recusam, que resistem... Bem, esse podem estar certos de que hoje, amanhã ou depois nós vamos ocupar suas fábricas e armazéns", disse.
"Uma elite imoral está tentando dobrar o nosso povo com a fome e a sede, mas o povo resistirá", afirmou Chávez.
Há sinais claros de desabastecimento de água mineral, leite, refrigerantes e farinha. Mas a greve tem se mostrado mais forte na indústria de petróleo, principal fonte de divisas nacional. Nesse setor, as estimativas oficiais calculam prejuízos de mais de US$ 4 bilhões.
A produção normal de petróleo chega a 3 milhões de barris/dia. O governo diz que a exportação diminuiu para 800 mil barris/dia; os grevistas afirmam que a produção diminuiu para 400 mil barris/dia.


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