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Governo aconselha americanos a ter kit de emergência antiterror
DA REDAÇÃO
O chefe do Departamento de
Segurança Interna dos EUA, Tom
Ridge, pediu aos americanos ontem que tomassem três medidas
para se preparar para qualquer
ataque terrorista: montar um kit
de emergência doméstico, elaborar um plano para entrar em contato com familiares e saber onde
obter orientações oficiais.
Fitas adesivas e folhas de plástico podem permanecer guardados
por enquanto, afirmou Ridge. Na
semana passada, o departamento
aconselhou os americanos a tê-las
em casa para o caso de um ataque,
o que causou escassez dos produtos e se tornou alvo de piada e ridicularização em todo o país.
Mas eles ainda podem ser úteis
para improvisar um abrigo temporário em um dos quartos da casa no caso de um ataque químico
ou biológico, acrescentou.
"Os terroristas nos forçam a fazer uma escolha. Podemos ficar
com medo ou podemos ficar preparados", disse Ridge. "Os americanos não estão com medo, e estaremos preparados."
Ridge afirmou que a "Campanha de Preparação", que ele lançou ontem, transmitirá sua mensagem à população por meio de
anúncios na TV e nos jornais. A
campanha tem ainda um site na
internet (www.ready.gov) e um
telefone de emergência.
Entre os conselhos registrados
no site, está o de, para quem possuir carros, manter ao menos
meio tanque extra de gasolina em
todos os momentos -uma medida discutível em termos de segurança.
O kit de emergência, disse Ridge, pode ser montado em grande
parte com itens que a maioria das
pessoas tem em casa: água e alimentos não perecíveis suficientes
para alimentar a família por três
dias, lanternas e rádios a pilha.
Junte tudo em um local, sugeriu
Ridge, e "volte à sua vida normal".
Todos deveriam também elaborar um "plano de comunicação"
para a família, como determinar
um número de telefone de algum
conhecido fora do Estado em que
a família vive para quem os membros possam ligar e trocar informações caso as linhas locais não
estejam funcionando, afirmou. O
site do governo aconselha ainda
andar sempre com cartões telefônicos.
Aviões
A União Européia (UE) e os
EUA disseram ontem que, após
meses de negociações, chegaram
a um acordo sobre um plano para
compartilhar informações sobre
passageiros em vôos transatlânticos que respeite as leis antiterror
americanas sem violar as normas
de privacidade européias.
Sob o novo plano, todas as companhias aéreas, americanas ou
européias, têm de fornecer dados
sobre passageiros a autoridades
dos EUA a partir de 5 de março
para todos os vôos provenientes
da UE com destino aos EUA.
Em troca, os EUA asseguraram
à UE que as informações -como
nome, telefone, número de cartão
de crédito, itinerário e outros detalhes a respeito de cada passageiro- serão utilizadas de "forma
apropriada". Não foram divulgados mais detalhes.
Com agências internacionais
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