São Paulo, sábado, 20 de maio de 2000


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Filho do vice assassinado ganha força

DA AGÊNCIA FOLHA, EM ASSUNÇÃO

A tentativa frustrada de golpe potencializou, em setores do Partido Colorado, a defesa de que o filho do ex-vice-presidente Luis María Argaña, Félix Argaña, assuma ainda este ano a Presidência do Paraguai.
Ele é candidato a vice-presidente nas eleições diretas que ocorrerão no dia 13 de agosto.
Apesar do discurso de força pronunciado pelo presidente Luis González Macchi na manhã de ontem, os defensores de Argaña argumentam que a sua posse seria uma forma de dar maior legitimidade ao governo, com o fim do que definem como "doble vacancia", ou seja, a ausência do presidente e do vice eleitos.
No caso do presidente, Raúl Cubas Grau (exilado no Brasil), foi deposto devido às acusações de ter sido, com o ex-general Lino Oviedo, mandante do assassinato de Argaña.

Fraqueza institucional
O primeiro resultado daquilo que alguns definem como fraqueza institucional do atual governo foi a queda do comandante da polícia paraguaia, Casto Roberto Guillém. Ele foi substituído ontem mesmo pelo comissário-geral Miguel Angel Rojas.
Recentemente, a Corte Suprema definiu, em tese, que González deve permanecer no governo até o final do mandato (1992).
Félix Argaña já disse que vai "respeitar a decisão da Justiça". Internamente, porém, está sendo preparada a discussão que será desencadeada nos âmbitos político e judicial. (LG)


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