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QUESTÃO LEGAL
Herança será
controversa
de Washington
O desaparecimento de John F.
Kennedy Jr. dá origem a uma
complicada questão legal envolvendo o destino de seu patrimônio pessoal, estimado em pelo
menos US$ 100 milhões, herança
do avô, do pai e da mãe.
A grande dúvida vem de Carolyn Bessette Kennedy ter desaparecido junto com o marido, o
que abre duas possibilidades.
Como o casal não tinha filhos,
metade dos bens de Kennedy
considerados "livres" -cujo destino não foi estabelecido por acordo ou testamento -poderá ir
tanto para a única irmã, Caroline,
como para a família da mulher.
Como não há como definir
quem desapareceu primeiro num
acidente como esse, é preciso que
isso seja presumido. Nos EUA, essa presunção é geralmente definida num pacto antenupcial, muito
comum entre pessoas ricas.
Caso se presuma que Kennedy
foi o primeiro a morrer, seus bens
livres iriam para sua mulher e,
com a morte dela, para a família
de Carolyn Bessette. Caso se presuma que Carolyn morreu antes,
os bens livres ficam na família
Kennedy. Imagina-se que isso já
tenha sido totalmente previsto
num pacto pré-nupcial. Caso
contrário, a lei regula a situação.
Outro problema é o prazo da lei
para a abertura de um inventário
sem que os corpos tenham sido
achados, que varia entre 5 e 7
anos. Havendo evidências de
morte (destroços do avião, por
exemplo), a Justiça aceita antecipar o prazo de abertura.
(MA)
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