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O RESGATE
Busca depende de novas pistas
da Reportagem Local
A continuação das buscas de
pessoas desaparecidas em acidentes aéreos é determinada pelo surgimento de novas pistas. Há casos
de vítimas que foram encontradas com vida no 30º dia de trabalho, como conta o sargento Paulo
Henrique Cruz, 32, do Esquadrão
Pelicano da Aeronáutica, especializado em busca e salvamento.
"Foi um piloto de um ultraleve
que caiu na região de Alta Floresta
(no norte do Mato Grosso). Os
moradores da região iam dizendo
a última vez que avistaram a aeronave. Sempre tínhamos novas
pistas", conta.
Cruz também participou das
buscas do corpo do deputado
Ulysses Guimarães, que desapareceu na queda de um helicóptero, em outubro de 1992, em Parati
(RJ). Na ocasião, os trabalhos foram encerrados no nono dia.
"Não tínhamos novos indícios. A
área foi vasculhada várias vezes."
Segundo o sargento, a técnica
utilizada naquele caso é semelhante a empregada para encontrar John Kennedy Jr. "Foram delimitadas áreas onde era mais
provável que o helicóptero tivesse
caído. A partir disso, sobrevoávamos essa região em ziguezague,
procurando manchas de óleo e
pedaços da aeronave."
As equipes de busca e salvamento foram criadas durante a
Segunda Guerra Mundial. Na
época, era difícil treinar novos pilotos. Por isso, quando um avião
caía, o resgate do comandante era
considerado prioritário.
(VINÍCIUS PRECIOSO)
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