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ORIENTE MÉDIO
Governo teria pedido cessar-fogo a terroristas baseados em solo sírio
Síria pressiona grupos anti-Israel
das agências internacionais
A Síria pediu a grupos extremistas palestinos baseados em Damasco (capital síria) que interrompam sua luta armada contra
Israel porque o país pretende fazer a paz com o vizinho, disseram
membros dos grupos à agência
"Reuters" e à rede de TV CNN.
Um porta-voz dos grupos depois negou a informação.
Segundo os primeiros relatos, o
vice-presidente sírio, Abdel-Halim Khaddam, se reuniu com os
líderes dos grupo palestinos e disse que eles "teriam de depor suas
armas, formar partidos políticos e
atuar em áreas sociais", segundo
um dos membros dos grupos, que
pediu para não ser identificado.
Ele disse que o pedido sírio também foi feito ao grupo extremista
islâmico libanês Hizbollah, que
luta contra a ocupação israelense
no sul do Líbano. Um porta-voz
do Hizbollah negou.
Membros da comitiva do premiê israelense, Ehud Barak, que
visita Washington, disseram que
estavam checando a informação.
Se confirmada, seria o maior sinal sírio da determinação do presidente Hafez al Assad de assinar
acordo de paz com Israel após
quase dez anos negociações. Ontem, Al Assad se reuniu em Damasco com o premiê espanhol,
José María Aznar, que prometeu
empenho de seu país na busca pela paz no Oriente Médio.
Grupos palestinos baseados em
Damasco se opõem ao processo
de paz árabe-israelense. A Síria
vem dando sinais positivos a Israel desde a eleição de Barak, em
maio. O país exige que Israel devolva as colinas do Golã, tomadas
em 1967.
Barak disse na semana passada
que pretende fechar acordos de
paz com a Síria e o Líbano em 15
meses. A Síria mantêm mais de 30
mil soldados no Líbano e controla
o governo libanês.
Fadhl Sharouro, porta-voz da
aliança de grupos palestinos que
rejeitam o processo de paz negou
que tenha havido o pedido sírio.
Confirmou o encontro com o vice-presidente Khaddam, mas disse que foi uma reunião de rotina.
Em entrevista coletiva concedida junto com Barak, o presidente
dos EUA, Bill Clinton, disse que as
iniciativas sírias para se distanciar
do terrorismo são bem-vindas.
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