|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Brasil não ratificou 3
convenções antiterror
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Brasil ainda não ratificou 3
das 12 convenções da ONU que
tratam do combate ao terrorismo.
Esses acordos, adotados entre
1988 e 1999, foram assinados pelo
governo, mas ainda não tiveram o
texto aprovado no Congresso.
Segundo o Itamaraty, uma vez
no Congresso as convenções obedecem a rito próprio do Legislativo. O fato de o Brasil ser signatário das convenções significa que
elas têm seu apoio. São elas: 1)
Convenção Internacional para a
Supressão do Financiamento do
Terrorismo; 2) Convenção para a
Supressão de Atos Ilícitos contra a
Segurança da Navegação Marítima; e 3) Protocolo para a Supressão de Atos Ilícitos contra a Segurança de Plataformas Fixas.
O primeiro foi apresentado em
novembro de 2002 ao Congresso
e aguarda, desde o dia 12 de março, parecer do relator na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.
Os outros dois, encaminhados
no início do ano passado, passaram pela Comissão de Constituição e Justiça. Só depois de aprovados na Câmara, os textos seguirão
para o Senado. Em nenhum dos
três casos houve uma explicação
formal para a demora no trâmite.
As convenções da ONU sobre
terrorismo começaram a ser elaboradas em 1963, quase sempre
como reação a uma situação específica -sequestros de avião etc. O
fato de não assiná-las pode causar
constrangimentos em fóruns internacionais, mas não sanções.
Em 2001, após o 11 de Setembro,
o Conselho de Segurança da ONU
aprovou uma resolução instituindo um comitê contra o terrorismo, do qual o Brasil faz parte.
Texto Anterior: Planalto se mantém contra a guerra Próximo Texto: Repercussão Índice
|