UOL


São Paulo, quarta-feira, 20 de agosto de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

REPERCUSSÃO

TONY BLAIR, primeiro-ministro britânico:
"Não podemos permitir que terroristas fragilizem a determinação de construir um Iraque melhor. O ódio deles apenas serve para reiterar a importância de nossa presença no país e a ação que tomamos para remover o regime de Saddam Hussein. Aqueles que perpetraram tal atrocidade demostraram serem inimigos não apenas da ONU e da coalizão, mas também do povo iraquiano".

JOÃO PAULO 2º, em carta enviada ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan:
"Implorando aos envolvidos em atos de violência a abandonarem suas formas de ódio, oro para que o sentimento de reconciliação prevaleça e que o povo do Iraque conheça agora uma nova era de paz, justiça e harmonia social".

GERHARD SCHRÖDER, primeiro-ministro da Alemanha:
"Trata-se de um ato criminoso, claramente conduzido por forças que não querem que a reconstrução do Iraque ocorra em uma situação de paz e liberdade".

JACQUES CHIRAC, presidente da França:
"Atos tão odiosos quanto esse podem somente despertar indignação e condenação irrestrita. A comunidade internacional está abatida. O trabalho que Sérgio Vieira de Mello realizava no Iraque era inteligente e corajoso. Aqueles que o mataram cometeram um crime não apenas contra a ONU, mas contra o Iraque".

SILVIO BERLUSCONI, primeiro-ministro da Itália:
"Vieira de Mello foi um ilustre servidor da comunidade internacional, que representou até o supremo sacrifício todos os ideais das Nações Unidas reconhecidos pelo povo italiano."

GOVERNO DA RÚSSIA, em nota oficial:
"Essa ação bárbara e injustificável tem como objetivo sabotar o já difícil processo de estabilização do pós-guerra no território iraquiano. É inaceitável que membros da ONU sejam alvos de ataques terroristas. A tragédia confirma a necessidade de uma participação mais ampla e solidária da comunidade internacional para solucionar a situação do Iraque".

JOSÉ MARÍA AZNAR, primeiro-ministro da Espanha:
"Diante de um ato como esse, ninguém pode permanecer em posição neutra. A comunidade internacional deve fazer frente com firmeza e determinação ao terrorismo em qualquer uma de suas formas e em qualquer parte do mundo em que se manifeste".

ANISTIA INTERNACIONAL, em nota oficial:
"É com profundo sentimento de perda que tomamos conhecimento da morte de Sérgio Vieira de Mello. Sua contribuição para os direitos humanos é universalmente reconhecida e apenas podemos enviar nossas condolências a seus familiares e amigos".

LIGA ÁRABE, em nota oficial:
"A Liga Árabe se solidariza com a ONU nessa situação sem precedentes e pede à comunidade internacional para que apóie e proteja as missões e atividades da ONU no Iraque. Vieira de Mello trabalhava para colocar fim à ocupação do Iraque para que o país recuperasse sua soberania".

MÁRCIO THOMAZ BASTOS, ministro da Justiça:
"O embaixador Sérgio Vieira de Mello foi um grande brasileiro, e sua morte absurda o torna um mártir da causa da paz. Esperamos, e podemos ter essa esperança, que o seu sangue semeie um caminho de luta contra a abominação e o horror das guerras".

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, ex-presidente:
"Lamento profundamente a perda de Sérgio Vieira de Mello e me solidarizo com a dor de seus familiares. As circunstâncias de sua morte são inacreditáveis. Que seu exemplo continue a inspirar todos aqueles que defendem o papel do multilateralismo na construção de uma ordem internacional mais pacífica e segura".


Texto Anterior: Brasil não ratificou 3 convenções antiterror
Próximo Texto: Brasileiro fez carreira fora do Itamaraty
Índice

UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.