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Cenário de tragédia volta a se repetir
DA REDAÇÃO
Ferros retorcidos, sangue, corpos desmembrados. Após semanas de relativa calma, sem a ocorrência de grandes atentados, a cena voltou a ser vista ontem em Jerusalém, após o atentado suicida a
um ônibus, no bairro Shmuel Hanavi, que deixou ao menos 18
mortos e cem feridos. No momento da explosão, às 21h (15h
em Brasília), o ônibus levava judeus religiosos que haviam visitado o Muro das Lamentações, local
mais sagrado do judaísmo, na cidade antiga de Jerusalém.
Segundo as autoridades, cerca
de 40 dos feridos eram crianças.
"Eu estava voltando para casa",
afirmou Zvi Weiss, 18, estudante
americano de um seminário judaico que estava sentado na parte
da frente do ônibus e saiu ileso. "A
bomba explodiu na parte de trás
do ônibus. Tudo ficou preto. Eu
saltei para fora da janela quebrada
e comecei a correr. Tudo o que
havia ao meu lado eram pessoas
cobertas de sangue, chorando, algumas sem algum membro."
Segundo testemunhas, entre os
passageiros do ônibus havia integrantes de uma família que havia
celebrado um bar-mitzvah (rito
de passagem dos adolescentes homens à vida adulta) no Muro das
Lamentações.
Um segundo ônibus, que passava perto no momento, também ficou bastante danificado, com todas as janelas quebradas. Segundo a polícia, a bomba era extremamente potente e havia sido feita com pedaços de metal, para aumentar sua mortalidade.
Com agências internacionais
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