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Ataques estão mais coordenados, dizem EUA
DA REDAÇÃO
Os ataques de quinta-feira em
Tikrit, a cidade em que cresceu o
ex-ditador Saddam Hussein, estão entre "os mais intensos e bem
coordenados desde a chegada dos
soldados americanos ao norte do
Iraque", em abril, declarou ontem
o Exército dos EUA.
Três soldados morreram num
tiroteio que durou horas na madrugada de quinta para sexta-feira. Pouco depois, duas bases dos
EUA na cidade foram atacadas
com granadas-foguetes, tiros de
revólver e metralhadoras.
Na véspera, a TV Al Arabiya divulgara uma gravação atribuída
ao ex-ditador em que ele pedia
ataques contra os EUA, o que levou os soldados na área de Tikrit a
aumentar o nível de alerta.
Após os múltiplos incidentes
-houve ainda duas emboscadas
em Khaldiyah (oeste)-, as forças
dos EUA promoveram uma nova
operação em Tikrit, na qual foram
presas 58 pessoas.
Mais cedo, na estrada entre
Mossul e Tikrit, soldados americanos atiraram contra o carro de
um diplomata italiano, ferindo-o
superficialmente e matando seu
intérprete, um civil iraquiano.
Segundo o diplomata italiano
Pietro Cordone, conselheiro cultural da autoridade americana, os
soldados dispararam porque seu
motorista demorou para obedecer a ordem para mudar de faixa
após passar por um comboio.
Nos últimos dois meses, as forças dos EUA no Iraque mataram
dez civis "por engano".
Mais soldados
Em carta ao Congresso dos
EUA, o presidente George W.
Bush afirmou que se reserva o direito de fazer novas convocações
na guerra contra o terror.
"Tomarei as medidas adicionais
que forem necessárias para exercer nosso direito de autodefesa",
declarou Bush.
As medidas incluiriam a convocação sem prévia notificação de
forças especiais dos EUA para
"diferentes partes do mundo".
Hoje, só no Iraque, Washington
mantém 130 mil soldados.
Com agências internacionais
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