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São Paulo, segunda-feira, 20 de outubro de 2003

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ÁSIA

Bush admite dar "garantias" à Coréia do Norte

DA REDAÇÃO

O presidente dos EUA, George W. Bush, disse ontem, em Bancoc (Tailândia), que está disposto a dar garantias de segurança para a Coréia do Norte se o país abandonar seu programa de armas nucleares. Segundo ele, os EUA estão analisando um possível acordo que envolveria também China, Japão, Coréia do Sul e Rússia. Porém o presidente opôs-se a um pacto formal de não-agressão com Pyongyang.
"Há uma oportunidade de levar o processo adiante e iremos discuti-lo com nossos parceiros", afirmou Bush na Conferência sobre Cooperação Econômica (Apec, na sigla em inglês), na capital tailandesa. Mas um tratado, segundo ele, está fora de questão.
Que formatação essas garantias terão é um problema que será discutido pelo secretário de Estado, Colin Powell, e seus interlocutores da China, do Japão, da Rússia e da Coréia do Sul. Bush disse que há algumas opções a serem avaliadas. Uma possibilidade é um documento assinado pelos seis países envolvidos.
Após resistir por meses à solicitação de garantias feitas pelos norte-coreanos, Bush apresentou a idéia ao presidente chinês, Hu Jintao. Um funcionário de alto escalão dos EUA disse que os chineses estão ansiosos para participar de novas conversações entre as seis partes ainda neste ano.
Condoleezza Rice, assessora de segurança nacional, enfatizou que não haverá nenhum acordo bilateral ente os EUA e a Coréia do Norte, mas sim um acordo multilateral envolvendo os seis países.

Protestos
Chamando Bush de "o verdadeiro terrorista do mundo", cerca de mil pessoas protestaram ontem em Bancoc.
Os manifestantes planejavam fazer uma passeata em área próxima aos hotéis onde os líderes da Apec estão hospedados, mas cederam à pressão do governo e transferiram o protesto para a Universidade Chulalongkorn.


Com agências internacionais


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